TESTE Publicado em 02/08/2024
Nonono nono nonono (Foto: TESTE)
Após a morte da Rainha Elizabeth II, que ocorreu em 8 de setembro de 2022, muito se especulou se o seu sucessor iria manter o seu primeiro nome de batismo - Charles Philip Arthur George - e pelo qual ficou conhecido no mundo todo como príncipe para o seu reinado.
Tudo isso pois muitos britânicos acreditam que esse nome, quando usado por um rei, não traz boa bons presságios. Isso porque os outros dois Reis da Inglaterra que escolheram esse nome tiveram histórias trágicas.
Rei Charles I
Charles I nasceu na Escócia e assumiu o trono inglês depois da morte de seu pai, James I. O monarca não teve uma vida fácil: ele ficava frequentemente doente, tinha dificuldade para andar, lutava contra a gagueira e era geralmente ofuscado por seu robusto irmão mais velho, o herdeiro preferencial.
Charles assumiu o trono já cheio de problemas, seu pai tinha uma briga com o Parlamento e ele havia se casado com um católica - e a Inglaterra já tinha passado pela reforma anglicana. Em 1642, o Parlamento expulsou o rei de Londres e o país entrou em guerra civil. Depois de muita confusão, o Rei foi capturado, julgado por traição e decapitado.
Rei Charles II
Charles II tinha apenas 18 anos quando subiu ao trono. Ele estava em exílio quando seu pai foi morto e a Escócia o declarou Rei da Inglaterra. Mas o Parlamento inglês acabou abolindo a monarquia e declarou o país uma república. Sim, acredite, isso aconteceu em um momento pouco citado da história do país.
O monarca teve que passar todo seu reinado exilado e vendo de longe a Inglaterra passar pelo governo tirano de Oliver Cromwell. Além disso, houve a Grande Peste de 1665, o Grande Incêndio de Londres em 1666, e o Parlamento continuou a incomodá-lo e constrangê-lo como fizeram com seu pai e seu avô.